sábado, 27 de agosto de 2011

Coisas...



Tem coisas que a gente não fala... coisas que a gente não chora...coisas que a gente só conta pra gente...só vê pra gente....

Tem coisas que são só da gente...
coisas que nos transformam...
coisas que agregam...
coisas que nos fazem gente grande...
coisas que a gente esquece que era da gente...
Tem coisas que fazem a gente rir...chorar...gritar...e que fazem a gente
fazer coisas que não são coisas da gente!


São tantas coisas... a gente já é uma coisa muito única.


Única em muitas coisas...



De: Vivi Kremer

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Canções de Ninar Assustadoras... Só podia ser coisa do Brasil...

 Recebi esta mensagem por e-mail  alguns anos atrás... e compartilho agora pq só agora eu achei ela... kkkkk 


  Eu, um brasileiro morando nos Estados Unidos da América, para ajudar no orçamento, estou fazendo “bico” de babá. Ao cuidar de uma das meninas uma vez cantei “Boi da cara preta” para ela, antes dela dormir. Ela adorou e essa passou a ser a música que ela sempre pede para eu cantar ao colocá-la para dormir. Antes de adotarmos o “boi, boi, boi” como canção de ninar, a canção que cantávamos (em Inglês) dizia algo como:
“Boa noite, linda menina, durma bem.
Sonhos doces venham para você,
Sonhos doces por toda a noite.”

(Que lindo, não é mesmo!?)
     Eis que um dia Mary Helen me pergunta o que as palavras da música “Boi da cara preta” queriam dizer em Inglês. “Boi, boi, boi, boi da cara preta, pega essa menina que tem medo de careta” (???)
     Como eu ia explicar para ela e dizer que, na verdade, a música “boi da cara preta” era uma ameaça, era algo como “dorme logo, caramba, senão o boi vem te comer”? Como explicar que eu estava tentando fazer com que ela dormisse com uma música que incita um bovino de cor negra a pegar uma cândida menina? Claro que menti para ela, mas comecei a pensar em outras canções Infantis, pois não me sentiria bem ameaçando aquela menina com um temível boi toda noite...
     Que tal “nana neném que a cuca vai pegar...”? Caramba! Outra ameaça!
Agora com um ser ainda mais maligno que um boi preto!
     Depois de uma frustrante busca por uma canção infantil do folclore Brasileiro que fosse positiva me deparei com a seguinte situação: O brasileiro tem trauma de infância! Trauma causado pelas canções infantis! Exemplificarei minha tese:
”Atirei o pau no gato-to-to, mas o gato-to-to não morreu-reu-reu
Dona Chica-Ca-Ca admirou-se-se, do berrô, do berrô que o gato deu Miaaau!” 
     Para começar, esse clássico do cancioneiro infantil é uma demonstração clara de falta de respeito aos animais (pobre gato) e incitação à violência e a crueldade. Por que atirar o pau no gato, essa criatura tão indefesa? E para acentuar a gravidade, ainda relata o sadismo dessa mulher sob a alcunha de “Dona Chica”. Uma vergonha!"
”Eu sou pobre, pobre, pobre,
De marré, marré, marré.
Eu sou pobre, pobre, pobre,
De marré de si.
Eu sou rica, rica, rica,
De marré, marré, marré.
Eu sou rica, rica, rica,
De marré de si.” 
     Colocar a realidade tão vergonhosa da desigualdade social em versos tão doces!! É impossível não lembrar do amiguinho rico da infância com um carrinho fabuloso, de controle remoto, e você brincando com seu carrinho de plástico... Fala sério!!!
“Vem cá, Bitu! Vem cá, Bitu!
Vem cá, meu bem, vem cá!
Não vou lá! Não vou lá, Não vou lá!
Tenho medo de apanhar.”  
    Quem foi o adulto sádico que criou essa rima? No mínimo ele espancava o pobre Bitú...
“Marcha soldado, cabeça de papel!
Quem não marchar direito, Vai preso pro quartel.” 
     De novo, ameaça! Ou obedece ou você vai se dar mal... Não é à toa que o brasileiro admite tudo de cabeça baixa...
“A canoa virou, quem deixou ela virar,
Foi por causa da (nome de pessoa) que não soube remar.” 
     Ao invés de incentivar o trabalho de equipe e o apoio mútuo, as crianças brasileiras são ensinadas a dedurar e a condenar um semelhante. Bate nele, mãe!
“Samba-lelê tá doente,
Tá com a cabeça quebrada.
Samba-lelê precisava
É de umas boas palmadas.” 
     A pessoa, conhecida como Samba-lelê, encontra-se com a saúde debilitada e necessita de cuidados médicos. Mas, ao invés de compaixão e apoio,a música diz que ela precisa de palmadas!
Acho que o Samba-lelê deve ser irmão do Bitú...
“O anel que tu me deste
Era vidro e se quebrou.
O amor que tu me tinhas
Era pouco e se acabou...” 
     Como crescer e acreditar no amor e no casamento depois de ouvir essa passagem anos a fio???
“O cravo brigou com a rosa
Debaixo de uma sacada;
O cravo saiu ferido
E a rosa despedaçada.
O cravo ficou doente,
A rosa foi visitar;
O cravo teve um desmaio,
A rosa pôs-se a chorar.” 
     Desgraça, desgraça, desgraça! E ainda incita a violência conjugal (releia a primeira estrofe).
Precisamos lutar contra essas lembranças, meus amigos! Nossos filhos merecem um futuro melhor!
     Ah!!! Você esqueceu desta:
”Passa, passa três vezes... A última que ficar tem mulher e filhos que não pode sustentar...”      (Aí começa o desemprego).

quinta-feira, 14 de julho de 2011

NÓS....

Sempre acho que namoro, casamento, romance tem começo, meio e fim. Como
tudo na vida. Detesto quando escuto aquela conversa:
- 'Ah, terminei o namoro. '
- 'Nossa, quanto tempo?'
- 'Cinco anos. Mas não deu certo. Acabou'
- É não deu?
Claro que deu! Deu certo durante cinco anos, só que acabou.
E o bom da vida, é que você pode ter vários amores.
Não acredito em pessoas que se complementam. Acredito em pessoas que se
somam.
Às vezes você não consegue nem dar cem por cento de você para você mesmo,
como cobrar cem por cento do outro?
E não temos esta coisa completa.
Às vezes ele é fiel, mas não é bom de cama.
Às vezes ele é carinhoso, mas não é fiel.
Às vezes ele é atencioso, mas não é trabalhador.
Às vezes ela é malhada, mas não é sensível.
Tudo nós não temos.
Perceba qual o aspecto que é mais importante e invista nele.
Pele é um bicho traiçoeiro.
Quando você tem pele com alguém, pode ser o papai com mamãe mais básico
que é uma delícia.
E às vezes você tem aquele sexo acrobata, mas que não te impressiona.
Acho que o beijo é importante. E se o beijo bate. Se joga, cai pra dentro.
Se não bate. Mais um Martini, por favor. E vá dar uma volta.
Se ele ou ela não te quer mais, não force a barra.
O outro tem o direito de não te querer.
Não lute, não ligue, não dê pití.
Se a pessoa ta com dúvida, problema dela, cabe a você esperar ou não.
Existe gente que precisa da ausência para querer a presença.
O ser humano não é absoluto. Ele titubeia, tem dúvidas e medos, mas se a
pessoa REALMENTE gostar, ela volta.
Nada de drama.
Que graça tem alguém do seu lado sob chantagem, gravidez, dinheiro,
recessão de família?
O legal é alguém que está com você por você.
E vice versa.
Não fique com alguém por dó também.
Ou por medo da solidão.
Nascemos sós. Morremos sós. Nosso pensamento é nosso, não é compartilhado.
E quando você acorda, a primeira impressão é sempre sua, seu olhar, seu
pensamento.
Tem gente que pula de um romance para o outro.
Que medo é este de se ver só, na sua própria companhia?
Gostar dói.
Você muitas vezes vai ter raiva, ciúmes, ódio, frustração. Faz parte.
Pense nisso: Você namora um outro ser, um outro mundo e um outro universo.
E nem sempre as coisas saem como você quer.
A pior coisa é gente que tem medo de se envolver.
Se alguém vier com este papo, corra, afinal, você não é terapeuta.
Se não quer se envolver, namore uma planta. É mais previsível.
Na vida e no amor, não temos garantias.
E nem todo sexo bom é para namorar.
Nem toda pessoa que te convida para sair é para casar.
Nem todo beijo é para romancear.
Nem todo sexo bom é para descartar. Ou se apaixonar. Ou se culpar.
Enfim. 
Quem disse que ser adulto é fácil?

Texto - Arnaldo Jabor


sexta-feira, 1 de julho de 2011

Mães Más!!! Leiam mesmo... pq me surpreendi muiito.

Essa mensagem veio por e-mail já faz algum tempo..... Fazia horas que queria compartilhar e não a encontrava. 
Mas hoje, ela apareceu e aí está.

Mães Más!

Um dia, quando meus filhos forem crescidos o suficiente para entender a lógica que motiva pais e mães, eu hei de dizer-lhes: Eu os amei o suficiente para ter perguntado aonde vão.
Eu os amei o suficiente para não ter ficado em silêncio e fazer com que vocês soubessem que aquele novo amigo não era boa companhia.
Eu os amei o suficiente para os fazer pagar as balas que tiraram do supermercado ou revistas do jornaleiro, e os fazer dizer ao dono: "nós pegamos isto ontem e queríamos pagar."
Eu os amei o suficiente para ter ficado em pé junto de vocês, duas horas, enquanto limpavam o quarto, tarefa que eu teria feito
em 15 minutos.
Eu os amei o suficiente para os deixar ver além do amor que eu sentia por vocês, o desapontamento e também as lágrimas nos meus olhos.
Eu os amei o suficiente para os deixar assumir a responsabilidade das suas ações, mesmo quando as penalidades eram tão duras que me partiam o coração.

Mais do que tudo, eu os amei o suficiente para dizer-lhes não, quando eu sabia que vocês poderiam me odiar por isso (e em momentos até odiaram). Essas eram as mais difíceis batalhas de todas.

Estou contente, venci... porque no final vocês venceram também!

E em qualquer dia, quando meus netos forem crescidos o suficiente para entender a lógica que motiva os pais e mães; quando eles lhes perguntarem se sua mãe era má, meus filhos vão dizer:
"Sim nossa mãe era má. Era a mãe mais má do mundo...".

As outras crianças bebiam refrigerantes e comiam bata fritas no almoço e nós tínhamos que comer feijão, arroz, carne, legumes e frutas. E ela obrigava a jantar na mesa, bem diferente das outras mães que deixavam seus filhos comerem vendo televisão. Ela insistia em saber onde estávamos à toda hora. Era uma prisão! Mamãe tinha que saber quem eram nossos amigos e o que nós fazíamos com eles. Insistia, que lhe disséssemos com quem íamos sair, mesmo que demorássemos apenas uma hora ou menos.

Nós tínhamos vergonha de admitir, mas ela "violava as leis do trabalho infantil". Nós tínhamos que tirar a louça da mesa, arrumar nossas bagunças, e fazer todo esse tipo de trabalho que achávamos cruéis. Eu acho que ela nem dormia à noite, pensando em coisas para nos mandar fazer. Ela insistia sempre conosco para que disséssemos sempre a verdade e apenas a verdade. E
enquanto éramos adolescente, ela conseguia até ler nossos pensamentos. A nossa vida era mesmo chata!

Ela não deixava nossos amigos tocarem a buzina para que saíssemos; tinham que subir, bater na porta, para ela os conhecer. Enquanto todos podiam voltar tarde da noite com 12 anos, tivemos que esperar pelos 16 para chegar mais tarde, e aquela chata levantava para saber se a festa foi boa (só para ver como estávamos ao voltar). Por causa de nossa mãe, nós perdemos imensas experiências na adolescência: Nenhum de nós esteve envolvido com drogas, em roubo, em atos de vandalismo, em violação de
propriedade, nem fomos presos por nenhum crime. FOI TUDO POR CAUSA DELA!

Agora que já somos adultos, honestos e educados, estamos a fazer o nosso melhor para sermos "PAIS MAUS", como minha mãe
foi. EU ACHO QUE ESTE É UM DOS MALES DO MUNDO DE HOJE: NÃO HÁ SUFICIENTES MÃES MÁS!