Bah! Eu sou gaúcha, sim Senhor!!!

Desde quando amanheço nesse azul celeste, imenso...
Desde quando visto uma bombacha, abrindo portas
Desde quando o chima passa de mão em mão, unindo..


Desde a batida do meu coração, no ventre...
Desde o abrir dos meu olhos, pra vida...
Desde o sonho no campo, a liberdade é o limite...


Ao som da gaita e do violão meu coração quer sair de mim...
Que ser maior que eu...
Quer correr campo a fora...
Quer galopar pela vida...
Quer escrever versos...
Quer dançar um chamamé de amor....
Quer parceria pra fazer entreveros de alegrias...


A querência me cutuca e diz num sapucai...
Que sou gaúcha... sempre fiel ao meu chão....
Paixão... tradição... carinho...união... 
É tudo que tenho e é tudo que quero...


Eu vivo peleando, cantando, sonhando
pra ginetear o meu destino...
E me fazer estância... campeira...


E de vereda o que anseio, Patrão Velho
é uma colheita, farta...
de alimentos pra vida e  pra alma...
Onde os filhos voltam pra casa...
Onde os rastros sejam repletos
de calmaria e que o sentimento maior
seja o de estar no rancho, inteiro.